sábado, 28 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
SINDROME DE DOWN
Uma das características principais da Síndrome de Down, e que afeta diretamente o desenvolvimento psicomotor, é a hipotonia generalizada, presente desde o nascimento. Esta hipotonia origina-se no sistema nervoso central, e afeta toda a musculatura e a parte ligamentar da criança. Com o passar do tempo, a hipotonia tende a diminuir espontaneamente, mas ela permanecerá presente por toda a vida, em graus diferentes. O tônus é uma característica individual, por isso há uma variação entre as crianças com esta síndrome. A criança que nasceu com Síndrome de Down vai controlar a cabeça, rolar, sentar, arrastar, engatinhar, andar e correr, exceto se houver algum comprometimento além da síndrome. Acontece freqüentemente da criança ter alta da fisioterapia por ocasião dos primeiros passos. Na verdade, quando ela começa a andar, há necessidade ainda de um trabalho específico para o equilíbrio, a postura e a coordenação de movimentos. É essencial que nesta fase, na qual há maior independência motora, a criança tenha espaço para correr e brincar e possa exercitar sua motricidade global. A brincadeira deve estar presente em qualquer proposta de trabalho infantil, pois é a partir dela que a criança explora e internaliza conceitos, sempre aliados inicialmente à movimentação do corpo.
O trabalho psicomotor deve enfatizar os seguintes aspectos:
o equilíbrio
a coordenação de movimentos
a estruturação do esquema corporal
a orientação espacial
o ritmo
a sensibilidade
os hábitos posturais
os exercícios respiratórios
Todos estes aspectos devem ser trabalhados dentro de atividades que sejam essencialmente interessantes para a criança. A utilização da brincadeira e dos jogos com regras é fundamental para que a criança tenha uma participação proveitosa e prazerosa no trabalho de estimulação, tendo conseqüentemente um melhor desempenho. A criança com Síndrome de Down deve participar de brincadeiras na areia e na água, para estimulação de sua sensibilidade. Também na água podem ser realizados exercícios respiratórios de sopro e de submersão. Outras atividades comuns na infância também beneficiam o desenvolvimento psicomotor e global: pular corda, jogar amarelinha, jogos de imitação, brincadeiras de roda, subir em árvores, caminhadas longas, uso de brinquedos de parque como balanço, escorregador e gangorra. Posteriormente, a criança deve ter acesso às práticas esportivas, iniciando-se no esporte através da exploração e manuseio dos materiais e participando depois de jogos em grupo com orientação adequada.
ENFOQUES E INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
A criança Down apresenta muitas debilidades e limitações, assim o trabalho pedagógico deve primordialmente respeitar o ritmo da criança e propiciar-lhe estimulação adequada para desenvolvimento de suas habilidades. Programas devem ser criados e implementados de acordo com as necessidades especificas das crianças. Segundo MILLS (apud SCHWARTZMAN, 1999, p. 233) a educação da criança é uma atividade complexa, pois exige adaptações de ordem curricular que requerem cuidadoso acompanhamento dos educadores e pais. Freqüentar a escola permitirá a criança especial adquirir, progressivamente, conhecimentos, cada vez mais complexos que serão exigidos da sociedade e cujas bases são indispensáveis para a formação de qualquer indivíduo. Segundo a psicogênese, o indivíduo é considerado como instrumento essencial à interação e ação. E como descreve Piaget, o conhecimento não procede, em suas origens, nem de um sujeito consciente de si mesmo, nem de objetos já constituídos e que a ele se imponham. O conhecimento resulta da interação entre os dois. Desta forma consideramos, que a escola deve adotar uma proposta curricular, que se baseie na interação sujeito objeto, envolvendo o desenvolvimento desde o começo. E o ensino das crianças especiais deve ocorrer de forma sistemática e organizada, seguindo passos previamente estabelecidos, o ensino não deve ser teórico e metódico e sim deve ocorrer de forma agradável e que desperte interesse na criança. Normalmente o lúdico atrai muito a criança, na primeira infância, e é um recurso muito utilizado, pois permite o desenvolvimento global da criança através da estimulação de diferentes áreas. Uma das maiores preocupações em relação à educação da criança, de forma geral, se dá na fase que se estende do nascimento ao sexto ano de idade. Neste período a educação infantil tem por objetivo promover à criança maior autonomia, experiências de interação social e adequação. Permitindo que esta se desenvolva em relação a aspectos afetivos, volitivos e cognitivos, que sejam espontâneas e antes de tudo sejam "crianças". Inicialmente, a criança adqüiri uma gama de conhecimentos livres e estes lhe propiciarão desenvolver conhecimentos mais complexos, como o caso de regras. Os conhecimentos devem ocorrer de forma organizada e sistemática, seguindo passos previamente estabelecidos de maneira lúdica e divertida, que permite a criança reunir um conjunto de experiências integradas que lhe permita relacionar-se no contexto social e familiar. O atendimento a criança portadora de síndrome de Down deve ocorrer de forma gradual, pois estas crianças não conseguem absorver grande número de informações. Também não devem ser apresentadas, a criança Down, informações isoladas ou mecânicas, de forma que a aprendizagem deve ocorrer de forma facilitada, através de momentos prazerosos. É importante que o profissional promova o desenvolvimento da aprendizagem nas situações diárias da criança, e a evolução gradativa da aprendizagem deve ser respeitada. Não é adequado pularmos etapas ou exigirmos da criança atividades que ela não possa realizar, pois estas atitudes não trazem benefícios a criança e ainda podem causar lhe estresse. Em crianças com síndrome de Down é comum observarmos evolução desarmônica e movimentos estereotipados. Esta defasagem pode ser compensadas através do planejamento psicomotor bem direcionada, que lhe proporcionam experiências fundamentais para sua adaptação. A atividade física na escola tem proporcionado não só a crianças normais como também as crianças portadoras de necessidades especiais, um grande desenvolvimento global que será a base para as demais aquisições. O resgate da importância do corpo e seus movimentos, o conceito de vida associado a movimento, a retomada do indivíduo como agente ativo na construção de sua história, proposto pela educação física. O indivíduo possui um corpo que esta sobre seu domínio e que todas as partes destes constituem o sujeito, de forma que o corpo precisa se tornar sujeito e pela integração de mente ao corpo reconstruímos os elos quebrados. Para que as aquisições ocorram de forma integra é preciso, que um individue vivencie experiências e a partir destas formule seus conceitos e internalize as informações adquiridas. Antes de adquirir qualquer conhecimento a criança precisa descobrir seu corpo e construir uma imagem corporal que e uma representação mental, perceptiva e sensorial de si mesmo e um esquema corporal que compreende uma representação organizada dos movimentos necessários a execução de uma ação, e a organização das suas funções corporais. Estes vão sendo construídos e reformulados ao longo da vida. Funções como capacidade de dissociar movimentos, individualizar ações, organizar se no tempo e no espaço e coordenação motora servem de base para desenvolver atividades especificas, assim são fundamentais as aquisições, a descoberta do corpo e de seus seguimentos, relação do corpo com objeto, espaço entre corpo e objeto, percepção dos planos horizontal e vertical entre outras. São fundamentais para a relação sujeito-meio, que será pano de fundo de todas as aprendizagens. A relação quantidade, qualidade e forma que o sujeito experiência e internaliza as informações determinara a qualidade da formulação de seus conceitos. Com as reduções das atividades lúdicas na vida da criança, esta tem suas experimentações restritas, pois precisam interagir com a realidade usando todos os seus sentidos e todo o seu corpo. É fundamental reafirmarmos o proposto pela educação física, que afirma, que o corpo não pode ser separado da mente e suas funções se completam os tornando parte um do outro, assim sentir, aprender, processar, entender, resolver problemas, são fundamentais no processo de formação da criança e pelo corpo, que esta experimenta o mundo e o movimento e mediador nas suas construções. A possibilidade que um corpo tem de se mover no espaço é instrumento essencial para a construção do intelecto e o corpo serve como órgão de trabalho gerador de experiências. As explorações das possibilidades motoras de uma criança desencadeiam circuitos sensório-motores, que estruturaram as relações que conceberá futuramente. O processo formal da educação consiste em repassar conceitos à criança sem leva lá a vivencia e este e seu ponto falho, pois para internalizar uma informação não basta decorar conceitos e sim participar da construção destes e construir suas próprias idéias. A criança tem que ser vista de forma global e educá-la não e apenas trabalhar a mente e sim o global, abrangendo todos os aspectos, inclusive a necessidade de interagir com o meio tendo contato direto com o universo de objetos e situações, que o cercam podendo assim efetivar suas construções sobre a realidade. Todas as atividades proporcionadas à criança devem ter por objetivo a aprendizagem ativa que possibilite a criança desenvolver suas habilidades. Frente a grande variação das habilidades e dificuldades da síndrome de Down, programas individuais devem ser considerados e nestes enfatiza-se as possibilidades de aprendizagem de cada criança e a motivação necessária para o desenvolvimento destas. Para tanto, o professor deve conhecer as diferenças de aprendizagem de cada criança de forma a organizar seu trabalho e programação didática. Um bom currículo deve considerar todas as características do deficiente mental em termos de pedagogia para que a partir destas sejam escolhidas técnicas, que mantenham a criança atenta e motivada. Em termos de ambiente de aprendizagem procurar-se-á evitar o aparecimento de variáveis que possam bloquear o processo e por isso muitas vezes são utilizadas salas de recursos, que são classes especiais inseridas na escola comum. A sala de recursos deve consistir em local apropriado a receber as crianças especiais, que deverão receber assistência pedagógica especializada. Normalmente encontramos as salas de recursos em escolas normais onde crianças "normais" ficam juntas das especiais. Assim a sala de recursos funciona desenvolvendo com as crianças especiais as atividades, que já trabalhou com seus os demais colegas. O professor de recursos deve priorizar as atividades em que o portador de deficiência tem dificuldades e precisa de auxilio. Este pode servir como tutor dos estudantes excepcionais em suas classes e deve cuidar de que os professores das crianças excepcionais e de que estas recebam os materiais e equipamentos didáticos, que se façam necessários. Um fato determinante para uma boa assistência a crianças especiais é não sobrecarregar demais a sala de recursos especiais para que o professor possa trabalhar bem. E é fundamental também, que o professor indicado esteja preparado, para ser capaz de atender as necessidades de seus alunos e trabalhar em harmonia com o professor da classe regular. Alguns princípios básicos devem ser considerados em relação ao ensino de crianças especiais como as portadoras de síndrome de Down:
- As atividades devem ser centradas em coisas concretas, que devem ser manuseadas pelos alunos;
- As experiências devem ser adquiridas no ambiente próprio do aluno;
- Situações que possam provocar estresse ou venham a ser traumatizantes devem ser evitadas;
- A criança deve ser respeitada em todos aspectos de sua personalidade;
- A família da criança deve participar do processo intelectivo.
O trabalho psicomotor deve enfatizar os seguintes aspectos:
o equilíbrio
a coordenação de movimentos
a estruturação do esquema corporal
a orientação espacial
o ritmo
a sensibilidade
os hábitos posturais
os exercícios respiratórios
Todos estes aspectos devem ser trabalhados dentro de atividades que sejam essencialmente interessantes para a criança. A utilização da brincadeira e dos jogos com regras é fundamental para que a criança tenha uma participação proveitosa e prazerosa no trabalho de estimulação, tendo conseqüentemente um melhor desempenho. A criança com Síndrome de Down deve participar de brincadeiras na areia e na água, para estimulação de sua sensibilidade. Também na água podem ser realizados exercícios respiratórios de sopro e de submersão. Outras atividades comuns na infância também beneficiam o desenvolvimento psicomotor e global: pular corda, jogar amarelinha, jogos de imitação, brincadeiras de roda, subir em árvores, caminhadas longas, uso de brinquedos de parque como balanço, escorregador e gangorra. Posteriormente, a criança deve ter acesso às práticas esportivas, iniciando-se no esporte através da exploração e manuseio dos materiais e participando depois de jogos em grupo com orientação adequada.
ENFOQUES E INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
A criança Down apresenta muitas debilidades e limitações, assim o trabalho pedagógico deve primordialmente respeitar o ritmo da criança e propiciar-lhe estimulação adequada para desenvolvimento de suas habilidades. Programas devem ser criados e implementados de acordo com as necessidades especificas das crianças. Segundo MILLS (apud SCHWARTZMAN, 1999, p. 233) a educação da criança é uma atividade complexa, pois exige adaptações de ordem curricular que requerem cuidadoso acompanhamento dos educadores e pais. Freqüentar a escola permitirá a criança especial adquirir, progressivamente, conhecimentos, cada vez mais complexos que serão exigidos da sociedade e cujas bases são indispensáveis para a formação de qualquer indivíduo. Segundo a psicogênese, o indivíduo é considerado como instrumento essencial à interação e ação. E como descreve Piaget, o conhecimento não procede, em suas origens, nem de um sujeito consciente de si mesmo, nem de objetos já constituídos e que a ele se imponham. O conhecimento resulta da interação entre os dois. Desta forma consideramos, que a escola deve adotar uma proposta curricular, que se baseie na interação sujeito objeto, envolvendo o desenvolvimento desde o começo. E o ensino das crianças especiais deve ocorrer de forma sistemática e organizada, seguindo passos previamente estabelecidos, o ensino não deve ser teórico e metódico e sim deve ocorrer de forma agradável e que desperte interesse na criança. Normalmente o lúdico atrai muito a criança, na primeira infância, e é um recurso muito utilizado, pois permite o desenvolvimento global da criança através da estimulação de diferentes áreas. Uma das maiores preocupações em relação à educação da criança, de forma geral, se dá na fase que se estende do nascimento ao sexto ano de idade. Neste período a educação infantil tem por objetivo promover à criança maior autonomia, experiências de interação social e adequação. Permitindo que esta se desenvolva em relação a aspectos afetivos, volitivos e cognitivos, que sejam espontâneas e antes de tudo sejam "crianças". Inicialmente, a criança adqüiri uma gama de conhecimentos livres e estes lhe propiciarão desenvolver conhecimentos mais complexos, como o caso de regras. Os conhecimentos devem ocorrer de forma organizada e sistemática, seguindo passos previamente estabelecidos de maneira lúdica e divertida, que permite a criança reunir um conjunto de experiências integradas que lhe permita relacionar-se no contexto social e familiar. O atendimento a criança portadora de síndrome de Down deve ocorrer de forma gradual, pois estas crianças não conseguem absorver grande número de informações. Também não devem ser apresentadas, a criança Down, informações isoladas ou mecânicas, de forma que a aprendizagem deve ocorrer de forma facilitada, através de momentos prazerosos. É importante que o profissional promova o desenvolvimento da aprendizagem nas situações diárias da criança, e a evolução gradativa da aprendizagem deve ser respeitada. Não é adequado pularmos etapas ou exigirmos da criança atividades que ela não possa realizar, pois estas atitudes não trazem benefícios a criança e ainda podem causar lhe estresse. Em crianças com síndrome de Down é comum observarmos evolução desarmônica e movimentos estereotipados. Esta defasagem pode ser compensadas através do planejamento psicomotor bem direcionada, que lhe proporcionam experiências fundamentais para sua adaptação. A atividade física na escola tem proporcionado não só a crianças normais como também as crianças portadoras de necessidades especiais, um grande desenvolvimento global que será a base para as demais aquisições. O resgate da importância do corpo e seus movimentos, o conceito de vida associado a movimento, a retomada do indivíduo como agente ativo na construção de sua história, proposto pela educação física. O indivíduo possui um corpo que esta sobre seu domínio e que todas as partes destes constituem o sujeito, de forma que o corpo precisa se tornar sujeito e pela integração de mente ao corpo reconstruímos os elos quebrados. Para que as aquisições ocorram de forma integra é preciso, que um individue vivencie experiências e a partir destas formule seus conceitos e internalize as informações adquiridas. Antes de adquirir qualquer conhecimento a criança precisa descobrir seu corpo e construir uma imagem corporal que e uma representação mental, perceptiva e sensorial de si mesmo e um esquema corporal que compreende uma representação organizada dos movimentos necessários a execução de uma ação, e a organização das suas funções corporais. Estes vão sendo construídos e reformulados ao longo da vida. Funções como capacidade de dissociar movimentos, individualizar ações, organizar se no tempo e no espaço e coordenação motora servem de base para desenvolver atividades especificas, assim são fundamentais as aquisições, a descoberta do corpo e de seus seguimentos, relação do corpo com objeto, espaço entre corpo e objeto, percepção dos planos horizontal e vertical entre outras. São fundamentais para a relação sujeito-meio, que será pano de fundo de todas as aprendizagens. A relação quantidade, qualidade e forma que o sujeito experiência e internaliza as informações determinara a qualidade da formulação de seus conceitos. Com as reduções das atividades lúdicas na vida da criança, esta tem suas experimentações restritas, pois precisam interagir com a realidade usando todos os seus sentidos e todo o seu corpo. É fundamental reafirmarmos o proposto pela educação física, que afirma, que o corpo não pode ser separado da mente e suas funções se completam os tornando parte um do outro, assim sentir, aprender, processar, entender, resolver problemas, são fundamentais no processo de formação da criança e pelo corpo, que esta experimenta o mundo e o movimento e mediador nas suas construções. A possibilidade que um corpo tem de se mover no espaço é instrumento essencial para a construção do intelecto e o corpo serve como órgão de trabalho gerador de experiências. As explorações das possibilidades motoras de uma criança desencadeiam circuitos sensório-motores, que estruturaram as relações que conceberá futuramente. O processo formal da educação consiste em repassar conceitos à criança sem leva lá a vivencia e este e seu ponto falho, pois para internalizar uma informação não basta decorar conceitos e sim participar da construção destes e construir suas próprias idéias. A criança tem que ser vista de forma global e educá-la não e apenas trabalhar a mente e sim o global, abrangendo todos os aspectos, inclusive a necessidade de interagir com o meio tendo contato direto com o universo de objetos e situações, que o cercam podendo assim efetivar suas construções sobre a realidade. Todas as atividades proporcionadas à criança devem ter por objetivo a aprendizagem ativa que possibilite a criança desenvolver suas habilidades. Frente a grande variação das habilidades e dificuldades da síndrome de Down, programas individuais devem ser considerados e nestes enfatiza-se as possibilidades de aprendizagem de cada criança e a motivação necessária para o desenvolvimento destas. Para tanto, o professor deve conhecer as diferenças de aprendizagem de cada criança de forma a organizar seu trabalho e programação didática. Um bom currículo deve considerar todas as características do deficiente mental em termos de pedagogia para que a partir destas sejam escolhidas técnicas, que mantenham a criança atenta e motivada. Em termos de ambiente de aprendizagem procurar-se-á evitar o aparecimento de variáveis que possam bloquear o processo e por isso muitas vezes são utilizadas salas de recursos, que são classes especiais inseridas na escola comum. A sala de recursos deve consistir em local apropriado a receber as crianças especiais, que deverão receber assistência pedagógica especializada. Normalmente encontramos as salas de recursos em escolas normais onde crianças "normais" ficam juntas das especiais. Assim a sala de recursos funciona desenvolvendo com as crianças especiais as atividades, que já trabalhou com seus os demais colegas. O professor de recursos deve priorizar as atividades em que o portador de deficiência tem dificuldades e precisa de auxilio. Este pode servir como tutor dos estudantes excepcionais em suas classes e deve cuidar de que os professores das crianças excepcionais e de que estas recebam os materiais e equipamentos didáticos, que se façam necessários. Um fato determinante para uma boa assistência a crianças especiais é não sobrecarregar demais a sala de recursos especiais para que o professor possa trabalhar bem. E é fundamental também, que o professor indicado esteja preparado, para ser capaz de atender as necessidades de seus alunos e trabalhar em harmonia com o professor da classe regular. Alguns princípios básicos devem ser considerados em relação ao ensino de crianças especiais como as portadoras de síndrome de Down:
- As atividades devem ser centradas em coisas concretas, que devem ser manuseadas pelos alunos;
- As experiências devem ser adquiridas no ambiente próprio do aluno;
- Situações que possam provocar estresse ou venham a ser traumatizantes devem ser evitadas;
- A criança deve ser respeitada em todos aspectos de sua personalidade;
- A família da criança deve participar do processo intelectivo.
SINDROME DE ASPERGER
Durante três décadas, o paulista Rodolfo Vinícius Leite se sentiu distante de todo mundo: "Era como se eu fosse um alienígena na Terra." Embora levasse uma vida aparentemente normal, não conseguia acompanhar os interesses dos amigos. Aos 32 anos, foi diagnosticado com um transtorno de desenvolvimento pouco conhecido no Brasil, mas que afeta uma entre 500 pessoas: a síndrome de Asperger. Trata-se de um tipo de autismo considerado mais leve.
Entre suas características estão a dificuldade de socialização e o interesse restrito a poucos assuntos. Apesar da fala articulada, não compreendem bem figuras de linguagem, como ironias e metáforas, e têm problemas para interpretar os sentimentos dos outros. Mas, ao contrário de muitos autistas, não sofrem nenhum tipo de deficiência cognitiva e costumam ter habilidades surpreendentes, como excelente memória.
À medida que a síndrome se torna mais conhecida, começam a surgir no Brasil grupos de apoio e acompanhamento para portadores. A intenção é dividir experiências e mostrar que, com ajuda especializada, eles podem ser capazes de ter uma vida autônoma e bem-sucedida.
Com apenas seis meses de criação, um desses grupos se reúne às quartas- feiras, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. "Conversamos sobre nossas dificuldades e nosso dia a dia", conta Leite, um dos 20 participantes. Eles também compartilham experiências em um blog na internet. Para Leite, foi um passo importante para se compreender melhor. "Hoje eu respeito minhas limitações", diz. Graduado em letras, ele trabalhou oito anos como bancário, mas hoje está desempregado. "Tenho poucos assuntos de interesse. Só gosto de música, filmes, seriados de tevê, desenhos e carros", conta. "Não aprecio futebol e política, assuntos sobre os quais as pessoas geralmente conversam. Fico sem assunto."
Segundo o coordenador do projeto, o psiquiatra Estevão Vadasz, esse tipo de dificuldade causada pela síndrome pode fazer com que o indivíduo se isole socialmente - provocando ansiedade e até depressão. É isso que os encontros pretendem evitar. "Criamos uma espécie de clube social', diz Vadasz. Também em São Paulo, a Associação dos Amigos do Autista iniciou este mês uma série de reuniões para jovens com Asperger. "Queremos conhecer suas necessidades", diz a psicóloga Mariana Colla. Na internet, proliferam blogs e listas de discussão de portadores e familiares, além de comunidades dedicadas ao tema.
Nos Estados Unidos e na Europa, organizações de aspies - como se denominam os portadores - foram mais longe: lançaram um movimento argumentando que a condição não é um transtorno, mas um estilo de vida. A Aspies for Freedom combate tentativas de "normalizar" os indivíduos. No Brasil, a luta contra o preconceito está começando, mas especialistas tendem a seguir uma abordagem diferente: dizem que reconhecer a existência de uma desordem ajuda o indivíduo a sofrer menos. "Se não se adaptar, a tendência é que ele seja excluído", alerta o psiquiatra Fábio Barbirato, da Santa Casa do Rio de Janeiro.
O diagnóstico da síndrome, causada por características genéticas que afetam o funcionamento do cérebro, é feito por entrevistas e testes linguísticos. O tratamento com remédios só é necessário em casos de depressão ou ansiedade. Especialistas recomendam o acompanhamento com a terapia comportamental, que ajuda o portador a decifrar os códigos sociais. Foi assim que o estudante carioca Vinícius Souza de Moura, 18 anos, diagnosticado na infância, deu a volta por cima depois de cair em depressão.
Apesar da memória incrível - sabe datas exatas de eventos casuais e históricos, como as dos títulos do seu time, o Botafogo -, ele sente dificuldade de relacionamento. "Na terapia, trabalho conflitos, aprendo a olhar nos olhos e ser mais delicado." Cursando o terceiro ano do ensino médio, ele pretende prestar vestibular para história. Seu esforço é acompanhado do apoio da família e dos amigos, fundamental para que qualquer pessoa, com ou sem a síndrome, sinta-se acolhida no mundo.
Entre suas características estão a dificuldade de socialização e o interesse restrito a poucos assuntos. Apesar da fala articulada, não compreendem bem figuras de linguagem, como ironias e metáforas, e têm problemas para interpretar os sentimentos dos outros. Mas, ao contrário de muitos autistas, não sofrem nenhum tipo de deficiência cognitiva e costumam ter habilidades surpreendentes, como excelente memória.
À medida que a síndrome se torna mais conhecida, começam a surgir no Brasil grupos de apoio e acompanhamento para portadores. A intenção é dividir experiências e mostrar que, com ajuda especializada, eles podem ser capazes de ter uma vida autônoma e bem-sucedida.
Com apenas seis meses de criação, um desses grupos se reúne às quartas- feiras, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. "Conversamos sobre nossas dificuldades e nosso dia a dia", conta Leite, um dos 20 participantes. Eles também compartilham experiências em um blog na internet. Para Leite, foi um passo importante para se compreender melhor. "Hoje eu respeito minhas limitações", diz. Graduado em letras, ele trabalhou oito anos como bancário, mas hoje está desempregado. "Tenho poucos assuntos de interesse. Só gosto de música, filmes, seriados de tevê, desenhos e carros", conta. "Não aprecio futebol e política, assuntos sobre os quais as pessoas geralmente conversam. Fico sem assunto."
Segundo o coordenador do projeto, o psiquiatra Estevão Vadasz, esse tipo de dificuldade causada pela síndrome pode fazer com que o indivíduo se isole socialmente - provocando ansiedade e até depressão. É isso que os encontros pretendem evitar. "Criamos uma espécie de clube social', diz Vadasz. Também em São Paulo, a Associação dos Amigos do Autista iniciou este mês uma série de reuniões para jovens com Asperger. "Queremos conhecer suas necessidades", diz a psicóloga Mariana Colla. Na internet, proliferam blogs e listas de discussão de portadores e familiares, além de comunidades dedicadas ao tema.
Nos Estados Unidos e na Europa, organizações de aspies - como se denominam os portadores - foram mais longe: lançaram um movimento argumentando que a condição não é um transtorno, mas um estilo de vida. A Aspies for Freedom combate tentativas de "normalizar" os indivíduos. No Brasil, a luta contra o preconceito está começando, mas especialistas tendem a seguir uma abordagem diferente: dizem que reconhecer a existência de uma desordem ajuda o indivíduo a sofrer menos. "Se não se adaptar, a tendência é que ele seja excluído", alerta o psiquiatra Fábio Barbirato, da Santa Casa do Rio de Janeiro.
O diagnóstico da síndrome, causada por características genéticas que afetam o funcionamento do cérebro, é feito por entrevistas e testes linguísticos. O tratamento com remédios só é necessário em casos de depressão ou ansiedade. Especialistas recomendam o acompanhamento com a terapia comportamental, que ajuda o portador a decifrar os códigos sociais. Foi assim que o estudante carioca Vinícius Souza de Moura, 18 anos, diagnosticado na infância, deu a volta por cima depois de cair em depressão.
Apesar da memória incrível - sabe datas exatas de eventos casuais e históricos, como as dos títulos do seu time, o Botafogo -, ele sente dificuldade de relacionamento. "Na terapia, trabalho conflitos, aprendo a olhar nos olhos e ser mais delicado." Cursando o terceiro ano do ensino médio, ele pretende prestar vestibular para história. Seu esforço é acompanhado do apoio da família e dos amigos, fundamental para que qualquer pessoa, com ou sem a síndrome, sinta-se acolhida no mundo.
TDAH
Conhecido como Transtorno de Défict de Atenção / Hiperatividade (TDAH) ou Distúrbio de Défict de Atenção (DDA)os neuro-transmissores, dopamina e noradrenalina (substâncias químicas do cérebro que transmitem informações entre as células nervosas) encontram-se diminuídos, fazendo com que a atividade do córtex pré-frontal seja menor. É uma disfunção neurobiológica.
Essa região é a parte mais evoluída do cérebro e supervisiona as funções executivas: observa, guia, direciona e/ou inibe o comportamento, organiza,
planeja, e faz a manutenção da atenção e do auto-controle.
Essa disfunção é crônica, herdada na grande maioria das vezes, daí sua presença desde a infância.
Em menor grau há fatores do meio ambiente que podem estar relacionados ao TDAH (DDA):
A nicotina de cigarros fumados pela mãe gestante bem como bebidas alcoólicas consumidas, podem ser causas significativas de anormalidades no desenvolvimento da região frontal do cérebro da criança em gestação.
Crianças expostas ao chumbo entre 12 e 36 meses de idade pode ser outro fator.
Traumatismos neonatais como hipoxia (privação de oxigênio), traumas obstétricos, rubéola intra-uterino, encefalite, meningite pós-natal, subnutrição e traumatismo craniano são fatores que também podem contribuir para o surgimento do distúrbio.
O TDAH (DDA) é um transtorno real, um obstáculo real, apesar de não haver nenhum sinal exterior de que algo está errado com o Sistema Nervoso Central.
Antigamente era conhecida como “Disfunção Cerebral Mínima”. Mais tarde passou a chamar-se “Síndrome Infantil da Hiperatividade”. Nos anos 70, o conceito foi ampliado com o reconhecimento do déficit na atenção e do controle dos impulsos. Em 1987 o nome passou a ter a atual denominação: “Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade”.
Ao contrário do que se pensava antigamente, o TDAH (DDA) não é superado na adolescência: cerca de 65% das crianças diagnosticadas como portadoras de TDAH continua com os sintomas quando atinge a idade adulta.
Os principais sintomas são: falta de atenção, impulsividade e hiperatividade ou uma “energia nervosa”.
A impulsividade tem um aspecto positivo, podendo nos levar muitas vezes à ação. O problema é quando ela se torna patológica como no caso do TDAH (DDA), onde há uma falta de planejamento em função da busca intensa e constante da gratificação imediata, das novidades, correndo-se maiores riscos.
Provocar confusão, discutir, viver em conflito consigo e/ou com o(s) outro(s) é uma forma inconsciente de estimulação do córtex pré-frontal, que anseia por mais atividade. A pessoa não percebe esse processo, não o faz de propósito, mas pode ficar viciada em confusão.
DIAGNÓSTICO
Apesar do quadro desalentador onde a pessoa muitas vezes é considerada desorganizada, agitada, maníaca, imprevisível, irresponsável, desnorteada, lunática... quanto mais cedo for diagnosticada e tratado mais facilmente aprenderá a conviver com o TDAH (DDA) de maneira mais positiva e menores serão os problemas com a auto-estima e auto-confiança, normalmente tão comprometidas.
O adulto deve procurar a ajuda de profissionais especializados na área para diagnóstico e tratamento, quando seu jeito de pensar, de sentir, comportar-se, causam-lhe prejuízos na área profissional, social, afetiva e/ou consigo mesmo.
As crianças e adolescentes devem ser encaminhados pelos pais e ou professores quando há dificuldade no aprendizado, no relacionamento interpessoal (em casa, com professores, com amigos), ou quando surgem outros problemas que podem ser decorrentes do TDAH (DDA) tais como, baixa auto-estima, irritabilidade excessiva, obesidade, comportamento compulsivo, etc.
Infelizmente, ainda há muitos diagnósticos errados nessa área em função do desconhecimento do transtorno por muitos profissionais da saúde que acabam tratando apenas das conseqüências, das comorbidades, desconhecendo a origem dos problemas.
O diagnóstico não se baseia apenas na presença dos sintomas mas em sua gravidade, intensidade, duração e em quanto interferem na vida cotidiana da pessoa.
TRATAMENTO
Após o diagnóstico, o tratamento abrange muita informação e conscientização do que é TDAH (DDA), psicoterapia estrutural e organizadora, terapia familiar ou de casal quando necessário.
Comprovadamente a terapia cognitiva comportamental é que dá melhores resultados.
O terapeuta deve funcionar como um treinador, dando instruções e sinalizando ("perceba como está se perdendo em detalhes... como está desviando de seu objetivo..., pare, volte àquele assunto...")
O foco da terapia deve ser a mudança de velhos hábitos que já se tornaram vícios: adiamento crônico, desorganização, pensamentos negativos... além do resgate da auto-confiança e da auto-estima, geralmente muito abaladas.
A medicação muitas vezes pode melhorar muito a qualidade de vida da pessoa. No Brasil, a primeira indicação é do estimulante do córtex pré-frontal, o metilfenidato, com nome de Ritalina ou Concerta. Ele funciona como óculos para o míope: devolve a visão focada, mais nítida. Também ajuda a controlar a compulsão.
Há muita desinformação e enxurradas de falsos rumores envolvendo o metilfenidato. Esses boatos alarmantes não são baseados em fatos nem em centenas de pesquisas científicas que comprovam ser um medicamento extremamente seguro quando administrado com supervisão adequada.
A medicação pode não funcionar sempre, mas em 80% dos casos ajuda a pessoa a concentrar-se, a terminar suas tarefas sem interrupções, reduzindo a ansiedade, a impulsividade, a irritabilidade e as oscilações de humor.
O uso do estimulante é fundamental quando há problemas de aprendizado e/ou decréscimo na capacidade profissional. No entanto, ela sozinha não faz milagres, nem cura o transtorno.
A Ritalina e/ou Concerta não vicia mas pode acontecer alguns efeitos colaterais que em geral passam após os primeiros dias. A dosagem varia de indivíduo para indivíduo e seu efeito dura aproximadamente 4 horas.
Se o TDAH (DDA) vier acompanhado de depressão, muitas vezes é necessário a inclusão de medicação antidepressiva mas é comum a depressão desaparecer apenas com o estimulante e psicoterapia, na medida em que os sintomas de TDAH (DDA) vão sendo administrados, controlados e a pessoa readquire seu controle interno.
TDAH EM CRIANÇAS
O TDAH (DDA) não é um distúrbio passageiro, temporário, a ser superado, uma vez que é neurobiológico e não o resultado de falta de disciplina ou de controle dos pais, assim como não é falta de força de vontade ou de caráter da criança ou do adolescente como erroneamente muitos adultos pensam ser. A recuperação acontece em cerca apenas 30% dos casos.
Algumas crianças com TDAH (DDA) já são difíceis de serem cuidadas antes mesmo dos 3 anos de idade por serem muito ativas, irritáveis, temperamentais, autoritárias, podendo ainda ter distúrbio de sono e/ou alimentar.
Outras crianças com TDAH (DDA) não diferem das demais e só são avaliadas e diagnosticadas após o ingresso no período escolar ao apresentar prejuízo no aprendizado e/ou nos relacionamentos com colegas, professores ou pais. Isso porque os 3 sintomas mais marcantes do TDAH (DDA) – a distração, a impulsividade e a grande atividade, num grau mais leve, são comuns nas crianças em geral, daí muitas ficarem sem diagnóstico. Também as do Tipo Desatento podem passar despercebidas nos primeiros anos de vida.
Além de distraídos, a criança ou adolescente com TDAH (DDA) tem enorme dificuldade em sustentar a atenção durante muito tempo numa mesma tarefa, sem interrompê-la por inúmeras vezes.
Porém. quando motivados ou desafiados por situações inovadoras (televisão, vídeo-game, salas de bate-papo, etc...), eles têm um poder de hiperconcentração, nem se dando conta do que acontece à sua volta.
Os hiperativos/impulsivos, são incapazes de planejar, selecionar com antecedência, para depois executar algo. Eles não conseguem controlar, inibir seus impulsos: dificilmente ficam quietos num lugar por muito tempo, podem ser muito falantes, falar sem pensar, sendo muitas vezes inconvenientes, interromper a fala dos outros, jogos, responder a questões antes de serem totalmente formuladas, comer muito, comprar muito, etc.
Essa falta de autocontrole pode ser o terror de muitos pais e/ou professores, que sentem-se incapazes de colocar limites caso não conheçam o transtorno e como lidar com ele.
Geralmente são desorganizados com seu material escolar, sua mochila, sua mesa, gavetas e principalmente com o planejamento de suas tarefas, estudos, empurrando-os sempre para a última hora (isso quando não deixam de fazê-los). Estão sempre atrasados, lutando contra o tempo.
Problemas de memória são freqüentes: esquecem nomes, datas de trabalhos, provas, perdem ou esquecem objetos com facilidade. Como conseqüência vem a preocupação e ansiedade crônicas, por não se sentirem confiáveis.
Também têm muita dificuldade em notar, interpretar dicas e regras sociais: sempre querem fazer tudo "do seu jeito, no seu tempo". Isso explica muitas vezes a dificuldade de viver adequadamente em sociedade, seus desencontros nos relacionamentos sociais e pessoais.
A criança ou adolescente com TDAH (DDA) não sabe lidar com fracasso, frustração. Estão sempre ansiosos, sentem-se incompreendidos e irritam-se com facilidade.
Com a auto-estima fragilizada por tantos rótulos negativos já recebidos, com freqüência "chutam o pau da barraca", por serem super reativos e por acharem que já não têm muito a perder.
O transtorno gera uma real incapacidade na criança ou no adolescente de controlar sua própria vontade ou comportamento, relacionando-os com a passagem do tempo: muitos são incapazes de ter em mente futuros objetivos e/ou medir as conseqüências negativas de seus atos impulsivos a longo prazo.
O TDAH (DDA) erroneamente, muitas vezes é apresentado como distúrbio de aprendizagem, mas na verdade é um distúrbio de realização.
Crianças ou adolescentes com TDAH (DDA) sentem-se muito melhor quando após serem diagnosticadas, fazem um tratamento focado, onde os seus problemas e dificuldades são trabalhados e suas qualidades são realçadas e alimentadas, visando sempre a melhoria de sua auto-estima, nunca esquecendo dos limites a serem respeitados. Afinal, geralmente são inteligentes, sensíveis, curiosos, criativos, atrevidos, inventivos, com muita energia, espontaneidade, etc., com necessidade de uma "condução" adequada.
AVALIAÇÃO E TIPOS DE TDAH
A) DESATENTO
Em qual item você se encaixa: SIM
1. Presta pouca atenção a detalhes ou comete erros por falta de atenção ou descuido em atividades escolares ou de casa.
2. Dificuldade de manter atenção em tarefas ou atividades lúdicas.
3. Com freqüência parece não escutar quando lhe dirigem a palavra.
4. Freqüentemente não segue instruções nem termina seus deveres escolares ou tarefas domésticas (isso não se deve a comportamento de oposição, nem de incapacidade de compreender as instruções).
5. Dificuldade em se organizar para fazer algo ou planejar com antecedência tarefas, atividades, etc.
6. Evita, antipatiza-se, reluta em fazer deveres de casa ou em iniciar tarefas que exijam esforço mental constante e por muito tempo.
7. Com freqüência perde coisas necessárias para tarefas escolares ou atividades lúdicas (brinquedos, lápis, livros, óculos, celulares ou outros materiais).
8. Distrai-se com muita facilidade com coisas à sua volta ou mesmo com seus próprios pensamentos, alheios à sua tarefa. É comum que pais e professores se queixem de que estas crianças parecem sempre “sonhar acordadas”.
9. Esquece coisas no dia-a-dia, compromissos, datas, etc.
Total de respostas "Sim":
É necessário que a criança ou o adolescente tenha 6 ou mais características acima, para haver possibilidade de diagnóstico de TDAH (DDA).
Tipo Hiperativo/Impulsivo
Verifique em qual item você se encaixa: SIM
1. Move de modo incessante pés e mãos e/ou se remexe na cadeira.
2. Freqüentemente abandona sua cadeira em sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado.
3. Com freqüência corre ou escala móveis em demasia, em situações nas quais isto é inapropriado (em adolescentes isso pode se restringir a uma sensação inquietação, de energia nervosa).
4. Tem dificuldade de brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer, como jogos, por exemplo.
5. Parece ser movido por um motor elétrico, sempre “a todo vapor, a mil por hora”.
6. Freqüentemente fala em demasia.
7. Responde precipitadamente, antes das perguntas serem concluídas. É comum responder a uma questão de uma prova sem ler a questão até o final.
8. Tem dificuldade em aguardar a sua vez (nos jogos, na sala de aula, em filas, etc.).
9. Interrompe freqüentemente os outros em suas atividades, brincadeiras ou conversas.
Total de respostas "Sim":
É necessário que a criança ou o adolescente tenha 6 ou mais características acima, para haver possibilidade de diagnóstico de TDAH (DDA).
Tipo Combinado
É necessário que a criança ou o adolescente tenha 6 ou mais características de cada um dos 2 tipos acima, para haver possibilidade de diagnóstico de TDAH (DDA).
CRITÉRIO A: Os sintomas vistos acima nos questionários são úteis para avaliar o primeiro dos critérios. Existem outros que também são necessários para se fazer o diagnóstico:
CRITÉRIO B: Alguns desses sintomas devem estar presentes há mais de 6 meses e antes dos 7 anos de idade.
CRITÉRIO C: Deve haver problemas causados pelos sintomas assinalados acima em pelo menos 2 contextos diferentes (na vida escolar , familiar, com amigos, etc).
Verifique em qual item você se encaixa: SIM
1. Distrai-se facilmente por qualquer barulho ou conversa em sala de aula?
2. Sente dificuldade em concentrar-se numa mesma coisa por muito tempo?
3. É organizado com seu material escolar, suas tarefas de casa ou precisa sempre de ajuda de alguém para isso?
4. Tem dificuldade aguardar a sua vez? É comum interromper os outros?
5. Esquece-se sempre de seus compromissos rotineiros, diários (tomar banho, tarefas de casa, estudar, organizar mochila para o dia seguinte, etc.)?
6. É imprudente ou desastrado?
7. Passa de uma atividade incompleta para outra?
8. Tem dificuldade para expressar verbalmente ou por escrito seus pensamentos?
9. É briguento, está sempre no meio de alguma confusão, é "pavio curto"?
10. Consegue seguir o ritmo da classe, de seus colegas? (prazos, tarefas, notas, etc.)
11. Em sala de aula levanta-se freqüentemente da carteira?
12. Esquece muitas vezes o que foi dito pelas pessoas (pais, professores ou amigos) e se esquece ou perde objetos (caderno, livro, caneta, borracha, celular)?
13. Fala muito, compra muito ou está acima de seu peso?
14. Respeita os professores em sala de aula?
15. Sua caligrafia é ruim?
16. Muitas vezes age sem pensar? Fala ou faz coisas e logo se arrepende do que falou ou do que fez?
17. Segue as normas e regras da classe?
18. Muitas vezes sente-se meio esquisito, diferente de seus colegas?
19. Tem dificuldade na compreensão de textos?
20. Quando entra em salas de bate-papo, Internet, ou começa algum jogo de vídeo game pode "esquecer da vida" e ficar nisso por horas a fio?
Total de respostas "Sim":
Se você responder de maneira afirmativa a 9 ou mais destas questões, é provável que você tenha TDAH (DDA
Essa região é a parte mais evoluída do cérebro e supervisiona as funções executivas: observa, guia, direciona e/ou inibe o comportamento, organiza,
planeja, e faz a manutenção da atenção e do auto-controle.
Essa disfunção é crônica, herdada na grande maioria das vezes, daí sua presença desde a infância.
Em menor grau há fatores do meio ambiente que podem estar relacionados ao TDAH (DDA):
A nicotina de cigarros fumados pela mãe gestante bem como bebidas alcoólicas consumidas, podem ser causas significativas de anormalidades no desenvolvimento da região frontal do cérebro da criança em gestação.
Crianças expostas ao chumbo entre 12 e 36 meses de idade pode ser outro fator.
Traumatismos neonatais como hipoxia (privação de oxigênio), traumas obstétricos, rubéola intra-uterino, encefalite, meningite pós-natal, subnutrição e traumatismo craniano são fatores que também podem contribuir para o surgimento do distúrbio.
O TDAH (DDA) é um transtorno real, um obstáculo real, apesar de não haver nenhum sinal exterior de que algo está errado com o Sistema Nervoso Central.
Antigamente era conhecida como “Disfunção Cerebral Mínima”. Mais tarde passou a chamar-se “Síndrome Infantil da Hiperatividade”. Nos anos 70, o conceito foi ampliado com o reconhecimento do déficit na atenção e do controle dos impulsos. Em 1987 o nome passou a ter a atual denominação: “Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade”.
Ao contrário do que se pensava antigamente, o TDAH (DDA) não é superado na adolescência: cerca de 65% das crianças diagnosticadas como portadoras de TDAH continua com os sintomas quando atinge a idade adulta.
Os principais sintomas são: falta de atenção, impulsividade e hiperatividade ou uma “energia nervosa”.
A impulsividade tem um aspecto positivo, podendo nos levar muitas vezes à ação. O problema é quando ela se torna patológica como no caso do TDAH (DDA), onde há uma falta de planejamento em função da busca intensa e constante da gratificação imediata, das novidades, correndo-se maiores riscos.
Provocar confusão, discutir, viver em conflito consigo e/ou com o(s) outro(s) é uma forma inconsciente de estimulação do córtex pré-frontal, que anseia por mais atividade. A pessoa não percebe esse processo, não o faz de propósito, mas pode ficar viciada em confusão.
DIAGNÓSTICO
Apesar do quadro desalentador onde a pessoa muitas vezes é considerada desorganizada, agitada, maníaca, imprevisível, irresponsável, desnorteada, lunática... quanto mais cedo for diagnosticada e tratado mais facilmente aprenderá a conviver com o TDAH (DDA) de maneira mais positiva e menores serão os problemas com a auto-estima e auto-confiança, normalmente tão comprometidas.
O adulto deve procurar a ajuda de profissionais especializados na área para diagnóstico e tratamento, quando seu jeito de pensar, de sentir, comportar-se, causam-lhe prejuízos na área profissional, social, afetiva e/ou consigo mesmo.
As crianças e adolescentes devem ser encaminhados pelos pais e ou professores quando há dificuldade no aprendizado, no relacionamento interpessoal (em casa, com professores, com amigos), ou quando surgem outros problemas que podem ser decorrentes do TDAH (DDA) tais como, baixa auto-estima, irritabilidade excessiva, obesidade, comportamento compulsivo, etc.
Infelizmente, ainda há muitos diagnósticos errados nessa área em função do desconhecimento do transtorno por muitos profissionais da saúde que acabam tratando apenas das conseqüências, das comorbidades, desconhecendo a origem dos problemas.
O diagnóstico não se baseia apenas na presença dos sintomas mas em sua gravidade, intensidade, duração e em quanto interferem na vida cotidiana da pessoa.
TRATAMENTO
Após o diagnóstico, o tratamento abrange muita informação e conscientização do que é TDAH (DDA), psicoterapia estrutural e organizadora, terapia familiar ou de casal quando necessário.
Comprovadamente a terapia cognitiva comportamental é que dá melhores resultados.
O terapeuta deve funcionar como um treinador, dando instruções e sinalizando ("perceba como está se perdendo em detalhes... como está desviando de seu objetivo..., pare, volte àquele assunto...")
O foco da terapia deve ser a mudança de velhos hábitos que já se tornaram vícios: adiamento crônico, desorganização, pensamentos negativos... além do resgate da auto-confiança e da auto-estima, geralmente muito abaladas.
A medicação muitas vezes pode melhorar muito a qualidade de vida da pessoa. No Brasil, a primeira indicação é do estimulante do córtex pré-frontal, o metilfenidato, com nome de Ritalina ou Concerta. Ele funciona como óculos para o míope: devolve a visão focada, mais nítida. Também ajuda a controlar a compulsão.
Há muita desinformação e enxurradas de falsos rumores envolvendo o metilfenidato. Esses boatos alarmantes não são baseados em fatos nem em centenas de pesquisas científicas que comprovam ser um medicamento extremamente seguro quando administrado com supervisão adequada.
A medicação pode não funcionar sempre, mas em 80% dos casos ajuda a pessoa a concentrar-se, a terminar suas tarefas sem interrupções, reduzindo a ansiedade, a impulsividade, a irritabilidade e as oscilações de humor.
O uso do estimulante é fundamental quando há problemas de aprendizado e/ou decréscimo na capacidade profissional. No entanto, ela sozinha não faz milagres, nem cura o transtorno.
A Ritalina e/ou Concerta não vicia mas pode acontecer alguns efeitos colaterais que em geral passam após os primeiros dias. A dosagem varia de indivíduo para indivíduo e seu efeito dura aproximadamente 4 horas.
Se o TDAH (DDA) vier acompanhado de depressão, muitas vezes é necessário a inclusão de medicação antidepressiva mas é comum a depressão desaparecer apenas com o estimulante e psicoterapia, na medida em que os sintomas de TDAH (DDA) vão sendo administrados, controlados e a pessoa readquire seu controle interno.
TDAH EM CRIANÇAS
O TDAH (DDA) não é um distúrbio passageiro, temporário, a ser superado, uma vez que é neurobiológico e não o resultado de falta de disciplina ou de controle dos pais, assim como não é falta de força de vontade ou de caráter da criança ou do adolescente como erroneamente muitos adultos pensam ser. A recuperação acontece em cerca apenas 30% dos casos.
Algumas crianças com TDAH (DDA) já são difíceis de serem cuidadas antes mesmo dos 3 anos de idade por serem muito ativas, irritáveis, temperamentais, autoritárias, podendo ainda ter distúrbio de sono e/ou alimentar.
Outras crianças com TDAH (DDA) não diferem das demais e só são avaliadas e diagnosticadas após o ingresso no período escolar ao apresentar prejuízo no aprendizado e/ou nos relacionamentos com colegas, professores ou pais. Isso porque os 3 sintomas mais marcantes do TDAH (DDA) – a distração, a impulsividade e a grande atividade, num grau mais leve, são comuns nas crianças em geral, daí muitas ficarem sem diagnóstico. Também as do Tipo Desatento podem passar despercebidas nos primeiros anos de vida.
Além de distraídos, a criança ou adolescente com TDAH (DDA) tem enorme dificuldade em sustentar a atenção durante muito tempo numa mesma tarefa, sem interrompê-la por inúmeras vezes.
Porém. quando motivados ou desafiados por situações inovadoras (televisão, vídeo-game, salas de bate-papo, etc...), eles têm um poder de hiperconcentração, nem se dando conta do que acontece à sua volta.
Os hiperativos/impulsivos, são incapazes de planejar, selecionar com antecedência, para depois executar algo. Eles não conseguem controlar, inibir seus impulsos: dificilmente ficam quietos num lugar por muito tempo, podem ser muito falantes, falar sem pensar, sendo muitas vezes inconvenientes, interromper a fala dos outros, jogos, responder a questões antes de serem totalmente formuladas, comer muito, comprar muito, etc.
Essa falta de autocontrole pode ser o terror de muitos pais e/ou professores, que sentem-se incapazes de colocar limites caso não conheçam o transtorno e como lidar com ele.
Geralmente são desorganizados com seu material escolar, sua mochila, sua mesa, gavetas e principalmente com o planejamento de suas tarefas, estudos, empurrando-os sempre para a última hora (isso quando não deixam de fazê-los). Estão sempre atrasados, lutando contra o tempo.
Problemas de memória são freqüentes: esquecem nomes, datas de trabalhos, provas, perdem ou esquecem objetos com facilidade. Como conseqüência vem a preocupação e ansiedade crônicas, por não se sentirem confiáveis.
Também têm muita dificuldade em notar, interpretar dicas e regras sociais: sempre querem fazer tudo "do seu jeito, no seu tempo". Isso explica muitas vezes a dificuldade de viver adequadamente em sociedade, seus desencontros nos relacionamentos sociais e pessoais.
A criança ou adolescente com TDAH (DDA) não sabe lidar com fracasso, frustração. Estão sempre ansiosos, sentem-se incompreendidos e irritam-se com facilidade.
Com a auto-estima fragilizada por tantos rótulos negativos já recebidos, com freqüência "chutam o pau da barraca", por serem super reativos e por acharem que já não têm muito a perder.
O transtorno gera uma real incapacidade na criança ou no adolescente de controlar sua própria vontade ou comportamento, relacionando-os com a passagem do tempo: muitos são incapazes de ter em mente futuros objetivos e/ou medir as conseqüências negativas de seus atos impulsivos a longo prazo.
O TDAH (DDA) erroneamente, muitas vezes é apresentado como distúrbio de aprendizagem, mas na verdade é um distúrbio de realização.
Crianças ou adolescentes com TDAH (DDA) sentem-se muito melhor quando após serem diagnosticadas, fazem um tratamento focado, onde os seus problemas e dificuldades são trabalhados e suas qualidades são realçadas e alimentadas, visando sempre a melhoria de sua auto-estima, nunca esquecendo dos limites a serem respeitados. Afinal, geralmente são inteligentes, sensíveis, curiosos, criativos, atrevidos, inventivos, com muita energia, espontaneidade, etc., com necessidade de uma "condução" adequada.
AVALIAÇÃO E TIPOS DE TDAH
A) DESATENTO
Em qual item você se encaixa: SIM
1. Presta pouca atenção a detalhes ou comete erros por falta de atenção ou descuido em atividades escolares ou de casa.
2. Dificuldade de manter atenção em tarefas ou atividades lúdicas.
3. Com freqüência parece não escutar quando lhe dirigem a palavra.
4. Freqüentemente não segue instruções nem termina seus deveres escolares ou tarefas domésticas (isso não se deve a comportamento de oposição, nem de incapacidade de compreender as instruções).
5. Dificuldade em se organizar para fazer algo ou planejar com antecedência tarefas, atividades, etc.
6. Evita, antipatiza-se, reluta em fazer deveres de casa ou em iniciar tarefas que exijam esforço mental constante e por muito tempo.
7. Com freqüência perde coisas necessárias para tarefas escolares ou atividades lúdicas (brinquedos, lápis, livros, óculos, celulares ou outros materiais).
8. Distrai-se com muita facilidade com coisas à sua volta ou mesmo com seus próprios pensamentos, alheios à sua tarefa. É comum que pais e professores se queixem de que estas crianças parecem sempre “sonhar acordadas”.
9. Esquece coisas no dia-a-dia, compromissos, datas, etc.
Total de respostas "Sim":
É necessário que a criança ou o adolescente tenha 6 ou mais características acima, para haver possibilidade de diagnóstico de TDAH (DDA).
Tipo Hiperativo/Impulsivo
Verifique em qual item você se encaixa: SIM
1. Move de modo incessante pés e mãos e/ou se remexe na cadeira.
2. Freqüentemente abandona sua cadeira em sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado.
3. Com freqüência corre ou escala móveis em demasia, em situações nas quais isto é inapropriado (em adolescentes isso pode se restringir a uma sensação inquietação, de energia nervosa).
4. Tem dificuldade de brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer, como jogos, por exemplo.
5. Parece ser movido por um motor elétrico, sempre “a todo vapor, a mil por hora”.
6. Freqüentemente fala em demasia.
7. Responde precipitadamente, antes das perguntas serem concluídas. É comum responder a uma questão de uma prova sem ler a questão até o final.
8. Tem dificuldade em aguardar a sua vez (nos jogos, na sala de aula, em filas, etc.).
9. Interrompe freqüentemente os outros em suas atividades, brincadeiras ou conversas.
Total de respostas "Sim":
É necessário que a criança ou o adolescente tenha 6 ou mais características acima, para haver possibilidade de diagnóstico de TDAH (DDA).
Tipo Combinado
É necessário que a criança ou o adolescente tenha 6 ou mais características de cada um dos 2 tipos acima, para haver possibilidade de diagnóstico de TDAH (DDA).
CRITÉRIO A: Os sintomas vistos acima nos questionários são úteis para avaliar o primeiro dos critérios. Existem outros que também são necessários para se fazer o diagnóstico:
CRITÉRIO B: Alguns desses sintomas devem estar presentes há mais de 6 meses e antes dos 7 anos de idade.
CRITÉRIO C: Deve haver problemas causados pelos sintomas assinalados acima em pelo menos 2 contextos diferentes (na vida escolar , familiar, com amigos, etc).
Verifique em qual item você se encaixa: SIM
1. Distrai-se facilmente por qualquer barulho ou conversa em sala de aula?
2. Sente dificuldade em concentrar-se numa mesma coisa por muito tempo?
3. É organizado com seu material escolar, suas tarefas de casa ou precisa sempre de ajuda de alguém para isso?
4. Tem dificuldade aguardar a sua vez? É comum interromper os outros?
5. Esquece-se sempre de seus compromissos rotineiros, diários (tomar banho, tarefas de casa, estudar, organizar mochila para o dia seguinte, etc.)?
6. É imprudente ou desastrado?
7. Passa de uma atividade incompleta para outra?
8. Tem dificuldade para expressar verbalmente ou por escrito seus pensamentos?
9. É briguento, está sempre no meio de alguma confusão, é "pavio curto"?
10. Consegue seguir o ritmo da classe, de seus colegas? (prazos, tarefas, notas, etc.)
11. Em sala de aula levanta-se freqüentemente da carteira?
12. Esquece muitas vezes o que foi dito pelas pessoas (pais, professores ou amigos) e se esquece ou perde objetos (caderno, livro, caneta, borracha, celular)?
13. Fala muito, compra muito ou está acima de seu peso?
14. Respeita os professores em sala de aula?
15. Sua caligrafia é ruim?
16. Muitas vezes age sem pensar? Fala ou faz coisas e logo se arrepende do que falou ou do que fez?
17. Segue as normas e regras da classe?
18. Muitas vezes sente-se meio esquisito, diferente de seus colegas?
19. Tem dificuldade na compreensão de textos?
20. Quando entra em salas de bate-papo, Internet, ou começa algum jogo de vídeo game pode "esquecer da vida" e ficar nisso por horas a fio?
Total de respostas "Sim":
Se você responder de maneira afirmativa a 9 ou mais destas questões, é provável que você tenha TDAH (DDA
Sugestões de como promover maior participação dos alunos com necessidades especiais
Sugestões de como promover maior participação dos alunos com necessidades especiais
- Mostre aos demais colegas de classe a importância desse aluno (aquele com necessidades especiais), revele a importância de conviver e respeitar aquele que por algum motivo é diferente. Deve-se cuidar para não estar rotulando ou diagnosticando.
- Sempre que for realizar qualquer atividade, dê alguma função para esse aluno. A função de ser algo que todos valorizam e necessária para a turma toda. Reduza sentimentos de isolamento, estresse ou frustração em relação à escola.
- Proponha jogos que possibilitem a vivência em grupos e desenvolvam a concentração, a agilidade, ritmo, prontidão e desinibição. Coloque esses alunos perto de boas influências.
- Improvise situações para que esses alunos possam se destacar em alguma coisa.
- Abra possibilidades para eles falarem e/ou escreverem. Pode se algum fato ocorrido na escola ou qualquer notícia que tenha despertado a atenção da turma e que você ache adequado explorar. Peça que respondem (ou escrevam), questões como: O que aconteceu? Onde? Por que? (assim eles vão criando situações como começo, meio e fim).
- Sempre que verificar que esse aluno conseguiu fazer alguma atividade com eficiência, apresente esse contexto aos demais colegas para apreciação. Dessa forma, ele vivenciará experiências positivas, pacíficas e de auto afirmação.
- Se esse aluno não souber resolver a atividade na forma escrita, incentive-o a “apresentá-la”na forma oral. Vale até fazer um pequeno teatro com cenário e figurino. Algum colega poderá servir de “escriba” para esse aluno, escrevendo o que ele está falando.(serve como documento de avaliação).
- Na hora da prova prepare para esse aluno com deficiência perguntas mais objetivas ou com respostas de múltiplas escolhas, de acordo com as competências dele. (flexibilização de conteúdo), prepare-o antes para a prova.
- Antecipe atividades que sejam parecidas com as da prova para que ele já tenha repertório e condições de realizá-la.
- Se necessário, faça a mediação individual com esse aluno para garantir a compreensão do que está sendo solicitado. Pergunte várias vezes se ele entendeu mesmo o que é para ser feito.
- Proponha a repetição dessa mesma atividade na sala de recursos.
- Para o aluno com deficiência, prepare sempre uma prova mais curta e com linguagem cotidiana, inclua exemplos e abra a possibilidade de consulta. A avaliação deve estar de acordo com os objetivos e os conteúdos.
Boa Sorte!
- Mostre aos demais colegas de classe a importância desse aluno (aquele com necessidades especiais), revele a importância de conviver e respeitar aquele que por algum motivo é diferente. Deve-se cuidar para não estar rotulando ou diagnosticando.
- Sempre que for realizar qualquer atividade, dê alguma função para esse aluno. A função de ser algo que todos valorizam e necessária para a turma toda. Reduza sentimentos de isolamento, estresse ou frustração em relação à escola.
- Proponha jogos que possibilitem a vivência em grupos e desenvolvam a concentração, a agilidade, ritmo, prontidão e desinibição. Coloque esses alunos perto de boas influências.
- Improvise situações para que esses alunos possam se destacar em alguma coisa.
- Abra possibilidades para eles falarem e/ou escreverem. Pode se algum fato ocorrido na escola ou qualquer notícia que tenha despertado a atenção da turma e que você ache adequado explorar. Peça que respondem (ou escrevam), questões como: O que aconteceu? Onde? Por que? (assim eles vão criando situações como começo, meio e fim).
- Sempre que verificar que esse aluno conseguiu fazer alguma atividade com eficiência, apresente esse contexto aos demais colegas para apreciação. Dessa forma, ele vivenciará experiências positivas, pacíficas e de auto afirmação.
- Se esse aluno não souber resolver a atividade na forma escrita, incentive-o a “apresentá-la”na forma oral. Vale até fazer um pequeno teatro com cenário e figurino. Algum colega poderá servir de “escriba” para esse aluno, escrevendo o que ele está falando.(serve como documento de avaliação).
- Na hora da prova prepare para esse aluno com deficiência perguntas mais objetivas ou com respostas de múltiplas escolhas, de acordo com as competências dele. (flexibilização de conteúdo), prepare-o antes para a prova.
- Antecipe atividades que sejam parecidas com as da prova para que ele já tenha repertório e condições de realizá-la.
- Se necessário, faça a mediação individual com esse aluno para garantir a compreensão do que está sendo solicitado. Pergunte várias vezes se ele entendeu mesmo o que é para ser feito.
- Proponha a repetição dessa mesma atividade na sala de recursos.
- Para o aluno com deficiência, prepare sempre uma prova mais curta e com linguagem cotidiana, inclua exemplos e abra a possibilidade de consulta. A avaliação deve estar de acordo com os objetivos e os conteúdos.
Boa Sorte!
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